Alinhamento total de interesses

A indústria de investimentos no Brasil está mudando. Cada vez mais os investidores estão atentos às recomendações que lhe são passadas. Há uma década, normalmente, os investidores recorriam aos gerentes dos grandes bancos para saber onde investir seus recursos. Recentemente, o mercado brasileiro de capitais vem se desenvolvendo, sendo cada vez maior o número de empresas buscando recursos diretamente no mercado. Além disso, houve um grande avanço na indústria, com o surgimento das plataformas abertas de investimentos com a possibilidade de se investir em uma gama muito maior de produtos, originados por diversas instituições.

Diante de uma amplitude maior de possibilidades, os investidores se deparam com a dúvida de quais seriam os melhores ativos para investir. Nesse cenário, os Agentes Autonômos de Investimentos ou assessores, que são profissionais que recebem comissões oriundas da intermediação dos investimentos e que são credenciados para trabalhar apenas com determinada corretora,  acabam por preencher essa necessidade de aconselhamento, nem sempre levando em conta os melhores interesses do cliente. Isso ocorre porque os assessores acabam se encontrando em uma difícil situação: recomendar o investimento mais adequado para o cliente e receber pouca ou nenhuma comissão, ou recomendar algum outro investimento que garanta maior comissão mas que não seja o mais adequado para o investidor.

O consultor financeiro, em inglês, financial advisor, diferentemente dos agentes autonômos e dos investors dos grandes bancos, são remunerados diretamente pelo cliente, proporcionando atuação com total indepêndencia e sem conflitos de interesses.